terça-feira, 21 de março de 2000

Declaração

Declaração de princípios
Achei por bem começar por uma declaração de princípios. Título sonante e pomposo para dar um certo ar de respeito ao assunto. Porque isto de escrever para ser lido é coisa séria. Se assim não fosse até os jogadores de futebol começavam praí a escrever e era um ver se te avias de livros para editar. Felizmente que ainda não chegamos a esse ponto.
Eu apenas pretendo registar uns comentários irreflectidos sobre temas banais, umas reflexões irónicas e tanto quanto possível divertidas sobre assuntos sérios, embelezados por versinhos bonitos que irei roubando aqui e ali, pensamentos e citações de gente famosa que, como as flores, ficam sempre bem e alegram qualquer cantinho e o resto que, como as cerejas, for caindo .
Tudo, claro, no estrito respeito de certos princípios. Que são: a minha verdade, a minha vontade e as minhas regras.
Norteia-me, apenas, o prazer de divulgar a minha faceta mais traquina. Soltar a criança que há em mim. Com tudo o que isso implica de irresponsabilidade, malvadez, desregramento, crueldade e outras virtudes próprias da infância de que tantas vezes sinto saudade.
Não será, por isso, um manual de boas intenções ou de boas maneiras nem um produto de lucidez ou de coerência. Não virá mal ao mundo por isso.
Será uma agulha no cu dos conformistas e dos pobres de espírito, se a tanto chegar o engenho. E se não voar tão alto, chegue, ao menos, ao coração das meninas mais sensíveis e carentes. É a elas que eu dedico este esforço. Espero ser devidamente recompensado