domingo, 17 de março de 2002

mensagem

Que loucura!
Traçar a dedo no pó acumulado
do pára-brisas sem memória doutras chuvas
as letras insistentes desse nome
maduro e redondo como as uvas

Escrever amo-te como se diz sede
ou como quem pressente que o sonho é ave
E deixar que o autocarro lentamente
vá passeando esse grito pela cidade