quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Castigo

De ti recordo as lágrimas à solta
Como espigas num campo, abandonadas
Não sei, nem isso conta
se chorei contigo dessa vez.

Pobre memória tonta,
de castigo,
hoje, lembra apenas o teu pranto
e o manto de silêncio que se fez

sábado, 28 de outubro de 2006

espuma de sonhos

Espuma dos dias
Manhãs frias
Raias de medo
Fluindo cedo
Tarde de vento
Contratempo
Esperança ao largo
Amargurado
E doce encanto
Espanto
de ser noite já
E o mar
cheirar a ti