Fui eu quem roubou as rosas brancas
que cresciam na margem dos teus seios
E fui eu
quem plantou nenúfares nos teus olhos
e fez desse lago o mar inteiro
Fui eu quem traçou em gestos de espuma
nos areais salgados do teu corpo
a promessa parada e sem sentido
de um barco desfeito em abandono
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