terça-feira, 13 de maio de 2008

Jogo de lágrimas

Mesmo que nos julguemos preparados para tudo, ainda assim a vida, consegue, às vezes, abater-nos com caprichos imbuídos da mais pura crueldade.
O episódio registado, hoje, no estádio do Vizela é digno de figurar em qualquer antologia do sofrimento: quatro mil gargantas, a escassos minutos de completar o sonho, passaram assombradas, da estridente alegria para o mais desencantado silêncio.
Ninguém morreu (ao que consta) e a vida continua mas, acredito que, nenhum dos presentes esquecerá jamais esse remoinho de desilusão. E, para mim, fica a ideia de que o silêncio pode ser a mais crua e comovente expressão do desespero.

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