sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dedicatória

O dia chegou.
E passou como passam os dias
-Não podemos parar o tempo
Felizes somos de poder cristalizar momentos
E recriar com palavras os tesouros perdidos

Deito-me e sonho
Adormecido, revejo-a nos formas, nos gestos, nas palavras…
- Descubro que não preciso de outras provas.
O corte é uma ferida que se nega, que sangra
Que se disfarça em risos, que se desfaz em toques de ternura

Acordo e, desperto, pergunto: 
e agora, como vou eu viver neste deserto? 

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