Uma atrás de outra, as folhas vão caindo
abraçando, inerte, o pó da terra;
castanhas, cansadas, completas,
desprendem-se sem pena e sem revolta.
Uma após outra, as ilusões feridas
moribundas, secas e murchadas
despem-se do sonho que as cria
e engrossam a poeira das estradas.
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