terça-feira, 21 de agosto de 2007

Até um dia

“A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!”

Vieram-me estes versos à memória, ao passear em Vizela, ontem à noite. Tristes, abandonados e infelizes, desterrados parecem ser os que ficaram.
Mas nem tudo é mau, mesmo à hora de almoço não faltam lugares de estacionamento e não há filas em lado algum. Nem mesmo nas caixas do Minipreço!!
Também me lembrei que os Ornatos tocaram em Vizela, aqui há uns anos. Juntamente com outras bandas, num festival organizado pela Márcia Castro (olá doutora! Um dia também vou falar de ti.), que teve lugar na Praça. Para meia dúzia de ouvintes. Como não foi organizado pela Câmara nem os funcionários municipais tiveram que marcar presença. E, se bem me lembro, também não havia barracas de farturas…

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