-Fala comigo! Senão parecemos robots…
-Diz-me uma coisa gira. Vá, diz!
-Já viste aquele casal ali sentado há que tempo e ainda não disseram uma palavra. Eu não quero ser assim. Nós nunca vamos ser assim.
Acabámos por nos entender.
-Diz-me uma coisa gira. Vá, diz!
-Já viste aquele casal ali sentado há que tempo e ainda não disseram uma palavra. Eu não quero ser assim. Nós nunca vamos ser assim.
Acabámos por nos entender.
E desentendermo-nos passado algum tempo.
Porque as palavras tanto são violinos como chicotes, tanto são laços como láminas.
E, para ti, as palavras não passam de uma máscara que usas para confundir os outros.
Mas, mesmo agora, quando o telemóvel vibra no silêncio, ainda corro, esperançado de ver o teu nome no écran... mas nunca és tu.
Mas, mesmo agora, quando o telemóvel vibra no silêncio, ainda corro, esperançado de ver o teu nome no écran... mas nunca és tu.
Sem comentários:
Enviar um comentário