Está um cão deitado no tapete à entrada do prédio. Cão velho, alquebrado. Passam as pessoas, levanta-se, deixa passar, volta a deitar-se. Sem um resmungo, sem um rosnado. Apenas uma imensa tristeza nos olhos cansados. Como se pedisse desculpa pelo incómodo. Ou pedisse perdão por ainda estar vivo.
Também há pessoas assim...
Também há pessoas assim...
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